terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Num suspiro de dor.


Há dias em que não acordamos bem. Normal, todos têm seus dias ruins. Na vida, surgem problemas. Normal, todos têm seus problemas. Mas, como em resposta a isso, vêm os momentos bons em nossas vidas, os momentos em que nós ficamos nas nuvens de tão bem. Momentos de risadas, de diversão. E, como diz os velhos clichês da língua portuguesa: A vida é feita de altos e baixos. Então, se você estiver em um momento ruim, pode esperar... Logo depois virá um momento bom, um alto em sua vida. Mas e quando você estiver atolado de problemas? E quando surgir um sem resolução, e mais outro e outro? E quando nada mais tiver solução, coisa alguma houver jeito? Quando você se encontrar num buraco, sem escadas e sem pedras para serem escaladas até a saída? God, o que fazer? Quando até os momentos bons da vida perdem a razão, o sentido e alegria, diante de tanta coisa ruim. Quando você preferir nem mais abrir os olhos, quando você preferir ser torturado até a morte, ao sentir aquele aperto no peito. Quando os únicos sentimentos que restam são dor, aflição, medo e tristeza. E quando nada mais tiver graça? Quando você perde toda a vontade de abrir os olhos e olhar para o mundo e perde toda a vontade de respirar? E quando você desiste da vida? Quando as cores do mundo forem tomadas por sofrimento e preto e branco? Eu me ponho aqui hoje para implorar. Passo por cima de todo orgulho, toda a pose. Passo por todos os tabus e imploro socorro. Imploro socorro, misericórdia, amor, carinho, compaixão, compreensão. Imploro sentimentos bons, imploro algum sentido na vida. Imploro a alguém que me traga de volta as cores, que me arranque a força um sorriso dos lábios. Imploro que alguém me dê uma escada para eu sair do buraco com vida. Imploro ajuda, imploro socorro. Alguém tire de mim toda essa dor, toda essa pressão, todo esse peso. Imploro por alguém que me ame, que me entenda, que me ajude. Alguém que saiba calar, falar, abraçar. Não preciso da nada perfeito, só imploro por ajuda. Eu imploro: Alguém me liberte.

A. Twigger.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amor? Não, não mais amor.


Sempre ouvimos tantas coisas sobre ele. Em nosso dia-a-dia, quantas vezes ouvimos essa palavra? Pessoas acham que sentem, mentem sentir. Elas dizem por carência, por apego, por passar da dose, apenas por confusão. Mas, o que é ele? Amor... O que é o amor? Várias vezes me pego perguntando. Sempre dizem que é uma coisa boa. Será mesmo? Não é ele que nos deixa lá embaixo, na maioria das vezes? Quando nos sentimos sozinhos, carentes... Quando nos sentimos sem graça, um lixo. E quando doamos todo o nosso amor para alguém e, logo depois, essa pessoa o joga fora e arranca nosso coração com as mãos? Somos traídos, machucados, pisados. Por que um sentimento que nos faz isso seria bom? Será que é o ser humano que destruiu, como todo o resto, o amor? Duvido. Acho que quando o amor nasceu, ele já trazia com ele toda a dor. Dizem que o amor é uma dor, não é mesmo? Por que todos desejamos essa dor? Eu, por exemplo. Cansei de sofrer por amor... E acho que todos aqui também. God, ainda sofro por uma pessoa. Mas, mesmo sabendo disso tudo, mesmo lembrando de toda a dor, de todos os momentos ruins, de todas as brigas, de todos os ciúmes, de todos os dias gastos, de todos os crifres, eu me sinto sozinho. E, caralho, por que me sinto sozinho? Por não amar e não ser amado no momento? But, God... O amor é péssimo. HAHA. Pode parecer irônico uma pessoa dizer que o amor é péssimo e, mesmo que inconcientemente, querer amar. Mas, bom, é bem assim. Se você me perguntar se eu quero amar, eu direi que não. Não, nunca mais quero amar. O amor que morra. Mas, bom, todos sabemos que ninguém é assim. Ninguém está livre do amor. Infelizmente. Mas, ainda criarei um remédio e uma prevenção para o mesmo. E ficarei milhonário. HAHA.

A. Twigger.