terça-feira, 22 de setembro de 2009

Now what?

Eram naquelas horas que ele tinha certeza de que não tinha certeza de nada. Eram naquelas horas que ele sabia que o jeito com que vinha levando a vida não estava dando certo, que ele só errava. Mas como pode alguém errar tanto em uma só vida? Fuck! Ele não se conformava. Por que tudo estava dando tão certo e, ao mesmo tempo, tão errado para ele? Ele queria poder se decidir. Queria poder escolher apenas um deles para seguir em frente. E sabe qual é o pior? Ele sabe que só um deles poderia faze-lo completamente feliz. Só aquele poderia faze-lo rir, deixa-lo com ciúmes, deixa-lo irritado, satisfaze-lo na cama. E, mesmo sabendo disso tudo, não conseguia abrir mão dos outros dois. Por que isso? Por que ele era tão idiota? E agora ele tinha perdido mais uma pessoa que ele amava. E perdido pela segunda vez. Ele não sabia como podia ter deixado aquilo acontecer. E o pior: Ele não era só mais uma pessoa. Era a pessoa que podia faze-lo feliz. Imbecil! Isso que ele era. Uma criança imatura, no corpo de um adolescente idiota. Ele não precisava de mais do que aquilo. Agora ele podia tomar aquela decisão... Mas agora era tarde demais. Agora ele tinha o perdido novamente.

A. Twigger.

Agora ele desistiu.

lgumas pessoas diziam que ele não sabia o que era amar. Isso estava errado. Isso não é verdade. Ele sabe amar, ele sempre soube o que é o amor. Amor é amor. Amor é aquele sentimento especial, aquela coisa boa. Ele não sabia o que era se entregar ao amor. Isso ele só conseguiu algumas vezes. Ele se machucou demais. A culpa não era completamente dele... Seu coração já não aguentava mais sofrer. Então, ele não conseguia mais confiar em ninguém, se entregar a ninguém completamente. E agora ele vivia daquele modo. Daquele modo tão desgraçado. Ele queria se libertar. Se libertar daquele maldito medo que o consumia, que o matava por dentro. Por fora ele parecia bem com a perda, parecia bem com a situação, parecia bem com tudo. Mas por dentro ele estava mordo e cansado demais pra ter qualquer reação. Agora tudo o que ele quer é sumir... Mas dessa vez ele não vai só querer. Agora ele vai fazer isso acontecer. Doa o quanto doer, não importa. Agora ele vai realmente saber o que é saudade, até nada mais importar. Agora ele não quer mais saber... Agora ele desistiu.

A. Twigger.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre trunfos e bandeiras.

E se tudo aquilo que tememos nos deixar? Estamos todos por um triz. Ei, quanto tempo vai durar até você ver? Ninguém mais vê. Não importa, a gente joga fora de si. Estamos todos por um triz. Como é mesmo que se diz? Seu trunfo é viver e poupar os outros da sua agonia sobre morrer.
Vai... Mesmo se ninguém amar. Ame por quem for. Seja como flor. Só assim, meu bem, a fundo vamos.


A. Twigger.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

True love way.

Eu quero, como um substituto. Eu estava trabalhando horrivelmente em você. Mas você não diz, você só segura sua respiração. Eu não posso tocar o que eu ainda não tenho. Ela é uma pessoa pobre e isso me dói tanto... Esse é um caminho difícil e frio. Ele pode me sentir como ele sentiu antes. Nós estaríamos tão felizes. Felizes e sós. Compartilhando um sorriso, tão longe de casa. Empurrando e arrancando. Mas o verdadeiro jeito do amor é difícil. Até que você o queira como eu o quero agora. Com sua boca esperta e suas mãos assassinas... Com uma poção que eu fiz. Para um homem jovem, isso é uma droga de pagamento. E eu fico louco quando vejo seu rosto. Nós estaríamos tão felizes. Felizes e sós. Compartilhando um sorriso, tão longe de casa. E nós sorriríamos. Sorriríamos até chorar. Fazendo uma canção, me fazendo mentir. E as pessoas dizem que sou louco por caminhar por essa cidade. E as pessoas dizem que sou o maior por caminhar por essa cidade. E as pessoas dizem que talvez isso esteja dando voltas. E voltas. E voltas. E voltas.

A. Twigger.