sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

The end.

É contraditório como a vida dá e tira sua vontade de viver tão rapidamente. Sem sentido, sem razão... Parece que a vida nos usa como bonecos. E nos dá e tira felicidade, apenas para ver alguma coisa acontecer, apenas para matar o tédio. Pois eu prefiro que a vida morra de tédio, do que me mate de dor. Mas, não... A culpa não é da vida, não pode ser. A vida não pode controlar as pessoas e são as pessoas que causam dor, sofrimento, alegria. E é incrível como uma pessoa que me trouxe tanta felicidade, tanto prazer, agora me destrua por inteiro.
Eu te dei meu coração. Te dei meu coração pra você fazer dele o que quisesse. Mas eu não esperava que sua intenção era apenas acabar com ele. Mas é, a vida é uma caixinha de surpresas, as pessoas costumam dizer. É verdade. A vida, as pessoas, o coração, a mente. Nada é previsível. Eu queria ter controle sobre tudo. Sobre meus sentimentos, sobre as pessoas, sobre o mundo, sobre o clima, sobre o tempo. Ou eu queria apenas que a vida me levasse agora. Que ela se auto destruisse, que ela acabasse comigo, assim como você fez.
E eu queria poder te controlar. Te deixaria aos meus pés, te faria me amar, como eu te amo. Te faria querer estar comigo, como eu quero estar contigo. O faria sentir a dor de me perder por apenas um segundo, e logo voltaria pra você. Pois não posso mais viver sem você.
Será que esse é o fim? Será que tudo vai realmente acabar assim, tão fácil, tão rapida e inesperadamente? Não é justo levar uma rasteira tão grande da vida.

Não, esse não pode ser o fim.

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