sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Viver e morrer só.

Engulo a seco tudo que me é dito.
Tenho a incansável necessidade de contestar.
Aceitar é simplesmente fácil demais.
Eu quero achar meu jeito, aprender sozinho.
Tentem o quanto quiser.
Nunca serão compreendidos, nunca terão minha atenção.
Meus ouvidos teimam em se fechar pra tudo que me é imposto.
Apenas pelo gosto de fazer do meu jeito.
Esteja certo, esteja errado.
Prefiro cair sozinho que subir por outros.
Ignorem-me.
Deixem-me morrer e viver.
Viver e morrer só.

Alexei Twigger.

Admirável vida finita.

Vejo-me pedido quando penso profundamente sobre coisas tão banais, normais.
E se eu não tivesse bebido aquele gole de água? E se tivesse esperado a sede apertar? Apenas para curtir a sensação da falta, da real necessidade. Apenas pra sentir a garganta seca, o organismo cansado.
Se eu não tivesse dado aquele passo, eu ainda teria que ver seus lábios me dizerem palavras mudas?
Se eu não te conhecesse, no que eu pensaria agora?
E, quando acho que vou me livrar de minha mente cansada e incansável, enquanto me dirijo ao meu quarto, sonhando acordado em sonhar dormindo, algo que mudaria meu jeito de pensar em vida pra sempre – ou provavelmente apenas por alguns minutos, ou segundos.
Que ser era aquele que me encarava da porta fechada de meu quarto? Pequeno e inofensivo inseto... Mais vivo do que eu. Mais valente, mais seguro, mais consciente do que eu.
Talvez tenha vindo daí minha tamanha e incontrolável vontade de esmagá-lo com a ponta de meus dedos, apenas para mostrar quem manda.
Depois... Estou louco? Ninguém se sente mal por matar um inseto. Bom... Eu, sim. Ao menos nesses longos segundos de reflexão. Como uma vida pode acabar assim? Sem motivo, sem razão.
Assim, eu posso acabar daqui a um instante.
Alguém pode querer me mostrar quem manda também.
E meu compromisso, pra onde eu ia, as pessoas que não sabem o tamanho do meu sentimento, as palavras que não foram ditas, as coisas que não foram feitas, os sonhos que não foram realizados, as merdas que não foram consertadas?
Sem tempo, sem chance, sem atitude pra nada.
E é aí que enlouqueço, que me fujo dos dedos.
Ainda prefiro dormir.

Alexei Twigger.

Salve-se, salve-me.

- Acordar com um telefonema animado, me apressar – teoricamente.
Cigarros, mais uma xícara do pior café forte. Roupas, música no máximo, espelho, mais roupas e mais cigarros. Ônibus, olhares. Sorrisos, abraços. Pressa para a primeira cerveja. Mais algumas, mais várias. Nunca está bom o bastante. Risadas, muitas pessoas ao redor. Olhares, cigarros. Cigarros, o primeiro drink. Música, tequila, um trago. Mais um drink. Fila, olhares, risadas, pessoas, sorrisos, abraços. Babação de ovo, blá, blá, blá. Bebidas, cigarros, mais um trago, a música alta marcada em meu peito. Música boa, amigos (amigos?), diversão. -

Diversão? Será essa diversão real?
Nada disso me atrai nada disso me preenche.
E novamente me encontro perdido na minha própria realidade, talvez não tão real.
Estou sorrindo, mas não estou feliz.
Sou simpático, mas não gosto de você.
Estou ao seu lado, mas não estou ali.
Estou aqui, mas não estou.
Lamento por estar constantemente acordado, apesar de morto.
Sou apenas mais uma vítima de mim.
Morto e aprisionado por mim.
Livre-me de mim. Salve-me de mim.

Alexei Twigger.

Solitária madrugada, solitário ser.

Só sabemos se somos realmente felizes numa madrugada solitária.
Hoje, me afundo em papel, caneta, cigarros e álcool. – Não porque acho legal, mas porque preciso disso, pra me manter vivo. –
A única coisa que escuto é o som da minha voz distante, que grita meu nome, como se fosse a última coisa que fosse fazer.
Eu tento me salvar, mas já estou tão longe... Minha mente já virou minha mais incansável inimiga. Juntos agora e sempre – corpo e mente – lutam em sua constante guerra. Torço para que a troca dos tiros certeiros aconteça logo.

- ''I DON’T FEEL BETTER
WHEN I’M FUCKING AROUND!

I DON’T WRITE BETTER
WHEN I’M STUCK ON THE GROUND!’’ –


No ultimo volume, é a única coisa que me deixa enxergar meus pés, minhas unhas e a fumaça de meu cigarro se espalhando, por alguns minutos.
Quero voltar.
Silêncio – volto a me perder.
O ar que entra se torna mais freqüente e irritante.
Cada segundo se torna insuportavelmente lento.
Fica escuro, mas eu não me desligo. Não consigo me desligar – nem mesmo por um minuto.
Eterno sono é meu maior almejo.
Imploro pra que possa sair da onde estou. Iria pra qualquer lugar que não fosse aqui.
Imploro pra que seja antes que o que está em mim passe a controlar tudo.
E, sinceramente, não sei mais quanto tempo suportarei, sendo eu, sozinho.

Alexei Twigger.

Morto-vivo.

Fecho os olhos e penso.
Penso nos olhos e me fecho.
Me fecho até não poder mais me abrir.
Me fecho até esquecer o caminho.
Me fecho até pensarem que a alma que habitava este corpo encontrou a escuridão.
Encontrou a escuridão e, assim, pode viver seu primeiro amor.
Encontrou nela a perfeicão e se viu apaixonada.
Até pensarem?
- Agora penso eu, com a minha lúdica capacidade de pensar em coisas reais.
Imaginar que sou capaz de enxergar é melhor do que aceitar minha loucura.
Então, finjo estar em total controle.
Antes o médico dominar o louco, do que o contrário. -
Essa alma algum dia existiu?
Ou foi apenas mais uma invensão do louco?
Duro não saber se vivo entre os mortos ou os vivos.
Pior saber que estou no meio dos dois.
Parmanecerem intácto. Parado, semi-vivo e semi-morta, até que meus pés aceitem se mover.
Até que possam me levar.
Até que possa existir. x

Alexei Twigger.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Russian Roulette.

''Take a breath, take it deep. Calm yourself, he says to me. If you play, you play for keeps. Take a gun, and count to three. I'm sweating now, moving slow... No time to think, my turn to go. And you can see my heart beating, you can see it through my chest. Said I'm terrified but I'm not leaving... I know that I must pass this test. So just pull the trigger. Saya prayer to yourself. He said close your eyes, sometimes it helps. And then I get a scary thought that he's here mean he's never lost. As my life flashes before my eyes, I'm wondering will I ever see another sunrise? So many won't get the chance to say goodbye but it's too late too pick up the value of my life. And you can see my heart beating.''

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

JD.

''Eu posso lhe dizer milhões de palavras, mas estas, com certeza, não lhe dirão absolutamente nada. Você sabe o tamanho do que eu sinto por você, eu mostro isso pra você todos os dias. A cada olhar, a cada toque, a cada sorriso. Você me faz muito feliz, Josh... E é contigo que eu quero estar cada segundinho da minha vida. Pensar em você me faz bem, por isso o faço todo o tempo - como se eu tivesse escolha. Eu vou estar sempre ao seu lado, meu lindo... Não importa como. E eu vou sempre te amar.''

''Promise me you'll be by my side, holding my hand. Promise me you'll hold my body, making me feel your breath on my neck. Promise you'll keep your eyes on mine, your lips on mine. Promise you'll let me love you more and more. 'Cause I can't stop loving you. Well... I can't live without this love anymore, I can't live without you anymore.
Tonight you are my drug. I can't deny''

Será eterno, mesmo que tenha terminado.

The end.

É contraditório como a vida dá e tira sua vontade de viver tão rapidamente. Sem sentido, sem razão... Parece que a vida nos usa como bonecos. E nos dá e tira felicidade, apenas para ver alguma coisa acontecer, apenas para matar o tédio. Pois eu prefiro que a vida morra de tédio, do que me mate de dor. Mas, não... A culpa não é da vida, não pode ser. A vida não pode controlar as pessoas e são as pessoas que causam dor, sofrimento, alegria. E é incrível como uma pessoa que me trouxe tanta felicidade, tanto prazer, agora me destrua por inteiro.
Eu te dei meu coração. Te dei meu coração pra você fazer dele o que quisesse. Mas eu não esperava que sua intenção era apenas acabar com ele. Mas é, a vida é uma caixinha de surpresas, as pessoas costumam dizer. É verdade. A vida, as pessoas, o coração, a mente. Nada é previsível. Eu queria ter controle sobre tudo. Sobre meus sentimentos, sobre as pessoas, sobre o mundo, sobre o clima, sobre o tempo. Ou eu queria apenas que a vida me levasse agora. Que ela se auto destruisse, que ela acabasse comigo, assim como você fez.
E eu queria poder te controlar. Te deixaria aos meus pés, te faria me amar, como eu te amo. Te faria querer estar comigo, como eu quero estar contigo. O faria sentir a dor de me perder por apenas um segundo, e logo voltaria pra você. Pois não posso mais viver sem você.
Será que esse é o fim? Será que tudo vai realmente acabar assim, tão fácil, tão rapida e inesperadamente? Não é justo levar uma rasteira tão grande da vida.

Não, esse não pode ser o fim.

Me plus you.

Me plus you, I'ma tell you one time. When I met you, boy, my heart went knock. Now them butterflies in my stomach won't stop. And even though its a struggle love is all we got, o we gonna keep climbing till the mountain top.
Your world is my world. Your fight is my fight. Your breath is my breath. And your love... Now I've got. My one love, my one heart, my one life... For sure.
Let me tell you one time, boy, I love you. I'll be your one guy. You'll be my number one boy. Always makin time for you. Shawty is right here. He's got everything I need and I'ma tell him one time. Give you everything you need. Down to my last dime. He makes me happy. I know where I'll be: Right by your side cause he is the one for me.
Me plus you.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tic-tac, tic-tac.

Às vezes, eu paro pra me perguntar. I know, todos param pra se perguntar muitas coisas todos os dias. Não seria diferente, sendo ser humano. Mas essa pergunta flutua em minha mente, por várias vezes, por vários dias, há muito tempo.
Por que as coisas mudam tanto? Digo, de certo modo, é muito bom que as coisas mudem. Se não mudassem, teria que aguentar muita coisa que não queria, pra sempre. Mas há coisas que poderiam e deveriam continuar como são, hoje - ou como foram.
-Tic-tac, tic-tac.-
A cada estalar desse relógio, meu coração aumenta seu passo. E com passos rápidos, teme o próximo estalar, e o próximo. Não é bom sentir como se cada segundo perdido, é uma parte de você perdida. Sinto como se tivesse que fazer algo novo a cada instante... Algo bom, algo útil. E nada que eu faça parece bom o bastante. E eu quero que alguém arranque essa sensação que faz meu coração querer saltar por meus lábios. Se não for possível, arranque meu coração.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Últimas flores.

Os eletrodomésticos se foram furiosos. Eu não posso continuar pisando nos dedos dos pés das pessoas - pequenos idiotas arrogantes. Eu não posso encarar a noite de frente... E você pode me oferecer uma saída. Casas vivem e casas falam. Se você me levar até lá, terá alívio. Acredite. E se eu for falar? Eu só quero conversar. Por favor, não interrompa. Apenas se sente e escute. Porque eu não posso encarar a noite de frente... E você pode me propor uma saída. Casas se movem e casas falam. Se você me levar até lá, terá aliívio. Acredite.
É demais, muito brilhante, muito poderoso.

Colin.


Você sabe quem eu sou? You know... Você se lembra de quem eu sou? Eu não acho que você saiba realmente quem sou. Se soubesse, jamais diria tais palavras, agora. Não pense que eu não sei. Eu sei que falou com as melhores intenções. Queria me deixar feliz por saber que é assim que gosta de me ver. Mas, se prestasse um pouquinho mais de atenção em mim, veria que eu não estou feliz. Não, eu não estou tocando minha vida, sendo feliz com outras pessoas. Eu ainda penso em você quando acordo, durante meu dia, quando vou dormir. Ainda sorrio lembrando dos nossos momentos. Ainda choro lembrando dos nossos momentos. Oito meses não são simplesmente apagados de uma hora pra outra. E, assim como você, eu sinto falta. Sinto falta e dor. Falta, dor e saudade. Falta, dor, saudade e amor. Amor. Meu peito se enche de amor, saudade, carinho quando penso em você. E saiba que isso não vai mudar tão cedo.
Você está certo, temos de recomeçar nossa amizade. Você era meu melhor amigo, e é isso que tem que voltar a ser. Mas não será do dia pra noite, as coisas não acontecem assim. Eu vou demorar para esquece-lo. E eu espero que não demore tanto quanto eu acho que vai demorar. Pois não quero me torturar com ciúmes, saudades, dúvidas, dor. Pois é isso que faço agora. Espero que logo as coisas voltem ao normal. Mas, mesmo quando isso acontecer, não deixarei de te amar, pequeno...

Vou sempre te amar, vou sempre estar contigo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Yes or no?

Eu fico pensando se tudo foi em vão. Oito meses juntos, oito meses lindos. De união, de amor, de carinho, de compreensão. Será mesmo? Será que tudo isso significou pra você o que significou pra mim? Será que você sente por mim a metade do que eu achava que sentia, a metade do que eu sentia? E eu que me achava um lixo por ter te magoado, por ter te feito chorar. Apesar de tentar não sentir o que sinto, às vezes não consigo tirar da minha cabeça a imagem de vocês dois juntos. Não consigo mudar o fato de que eu só consigo pensar que você nunca me amou de verdade. Sabe... Eu queria ouvir uma justificativa da sua boca. Mas dispenso, já que sei exatamente o que você vai falar. Carência. É o que os dois dizem pra mim. Não acredito. Acho que apartir do momento que você respeita uma pessoa, carência nenhuma o faz traí-la. Eu costumo perdoar as pessoas, quando percebo que elas realmente querem ser perdoadas... Mas eu realmente não tenho certeza de que eu vá conseguir te perdoar. Meu coração se quebra em mil pedaços a cada vez que penso no que aconteceu... Mas, apesar disso tudo, saiba que meu coração ainda bate por você e ainda se preenche de amor quando penso nos momentos que passamos juntos. Uma vez te amando, nunca mais deixarei de te amar.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

What could I do?

Então, diga-me. O que eu posso fazer? O que eu devo fazer? Você erra, erra e erra de novo. Eu o amo, o amo e o amo ainda mais. Você diz que não merece meu perdão, que não quer meu perdão... E mesmo assim me pede perdão. Eu não o entendo, às vezes. Eu já lhe disse, mas volto a repetir. Eu concordo com você quando você diz não merecer meu perdão, não me merecer de voltar. Talvez você realmente tenha passado dos limites, realmente tenha feito besteiras grandes. Mas você sabe que me magôou fundo, eu sei que você sabe o mal que me causou. Assim como eu acredito piamente que você se arrepende de tê-lo feito. Eu sei que você me ama, eu sei disso... Como você mesmo diz, é um amor bem doido, mas é amor. E todo amor vindo de você é valido. Não importa como, eu quero você comigo. Diga que ficará comigo e cumprirá sua promessa. Você lembra? We're forever.

Orgulhoso demais.

Agora, eu paro pra pensar e vejo o quanto eu sou estúpido. Como eu posso me deixar levar de tal modo pela raiva? - Aliás, eu me deixo levar de modo exagerado pelo tesão, pelo amor, pela saudade, pela vontade, pela raiva, pela tristeza... Resumindo, sou um fraco. - Eu não consigo me segurar quando estou irritado, e você sabe. E eu sei que isso não me devolve a razão que perdi contigo ontem à noite, e essa não é minha intenção, de forma nenhuma. Eu quero me desculpar. Me desculpar por tê-lo magoado, por ter dito coisas que não deveria, por ter exagerado demais, como sempre faço. E eu sou muito grato. Grato por ter deixado seu orgulho de lado, para melhorar o que estávamos estragando, pois, infelizmente, eu não faria o mesmo. Outra coisa que eu deixo tomar conta de mim... Meu orgulho. Mas prometo tentar mudar isso a cada dia que passo do seu lado. Obrigado por não deixar eu fazer o que eu estava prestes a fazer, meu anjo... Aquela era a última coisa que eu queria, e a última coisa que eu quero. Eu quero estar ao seu lado, eu quero sentir seu abraço, eu quero ser seu, todo seu... E eu quero te ter todo pra mim. Eu espero que você tenha realmente acreditado que todas aquelas coisas horríveis que eu disse pra você foram da boca pra fora, tudo não passou de mentiras, besteiras. Eu nem sei como consigo dizer coisas tão horríveis para alguém tão amado. Não é proposital. É como se algo entrasse em meu corpo, e manipulasse meu corpo, minha fala, meu olhar, minhas decisões. É como se não fosse eu, quando me junto a raiva. E você deve ter percebido o quanto eu mudo. Eu prometo fazer o possível pra me controlar mais, pra não brigar tão feio contigo, meu amor. Pois me magoa muito, além de magoa-lo também. Eu não quero nunca ir pra cama brigado contigo, pois deve ser a pior sensação do mundo. Muito menos ir pra cama sem você. Me perdoe, meu lindo... Você sabe que eu o amo demais, não sabe? Sabe que é meu lindo. Tem que saber, tem que saber. É a mais pura verdade.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Thnks.

Apaguei o post, pois ele era cruel e desnecessário. Haha. x

DON'T FUCK WITH ME.

Just fuck yourself, for real. FUCK YOU.

I'm just fucking tired.

I'm so tired ... Tired of everything. Tired of jealousy, tired of romance, tired of day by day, tired of looking in your eyes. I don't want your kisses, don't want to wake up with you by my side. I got tired of all this, the whole story - we both know that this is over long time ago. We're not really together anymore. The only thing that keeps us almost together is the fear to separate us. And I'm tired of being afraid. I want to cancel all fear in me, I want to cancel you in me.

Alexei Twigger.

Yeah, he left me...

And I don't think I can live without him. I don't think I want to live without him. 'Cause know that we were forever was so sweet. And now I lost it. And I don't wanna walk anymore. 'Cause knowing that he was there with me, loving me ... And know that I could love him without fear, was what made me better. Please, come back to me. You know how muck I love you, Eric.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Irmão chapado.


Meu irmão diz: ''Um cachorro vai correndo pelo limão até chegar numa galinha que explode numa explosão de Thainás. Depois da explosão de Thainás, cai uma big laranja do céu que matou todas as dengues que tinham suquinho no cérebro. E esse é o final injetando maracujá no cérebro. ''
Bia diz: Adoro as piadas do seu irmão.
Meu irmão diz: ''
Não era uma piada. Era pra ser uma viagem intelectual entre os minúsculos fragmentos de um espelho que foram amarrados por um basbante rosa choque desafinado por um mouse dietético de tangerina.''

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pai.



Nem imagina as saudades, nem imagina que faz falta. Deve pensar que só trás lembranças ruins, que só me causa sentimentos ruins. Quando não. Quando eu lembro, eu lembro também das coisas boas, também sinto o amor de um filho. Também tenho orgulho de ser seu filho. Só não consigo falar. E por que? Por que sempre sou tão fraco, tão pobre? Brigas tolas, desentendimentos desnecessários. Ambos erramos, apesar de você não assumir sua parte da culpa. Mas ninguém entende. Pra falar a verdade, acho que nem mesmo nós dois entendemos. Ou será que você entende? Acho que só finge entender. Sabe... Você não deveria se fazer de tão forte. Eu não deveria me fazer de tão forte. Você não deveria ser tão orgulhoso. Eu não deveria ser tão orgulhoso. Afinal, somos pai e filho. Uma hora isso tudo vai ter que acabar, certo? Mas não sei nem mais se te conheço, se me conhece. Aliás, eu sei. Não nos conhecemos mais. Você não está vendo seu filho crescer e seu filho não está crescendo com você. Podemos dizer que não precisamos um do outro, mas todo mundo - inclusive nós dois - sabe que não é verdade. Pelo contrário. Deveríamos aprender com os erros, com as brigas, ficar mais amigos, mais próximos apesar de tudo. Se todos os pais e filhos brigam, se todos superam isso, por que logo nós dois fomos ser tão fracos? Eu estou perdido e você não está aqui - nem mesmo para me dar uns dos seus esporros. E , acredite, até disso eu chego a sentir falta. De como você sempre foi neorótico com tudo, como sempre se irritou fácil. Agora eu moro perto das Paineiras. Sempre penso em ir lá andar de patins, mas acabo desistindo. Teria uma sensação de vazio sem você me mandando colocar proteção, não andar com os skatistas, pra tomar cuidado com as pessoas. Sem você contando as histórias dos patinadores que foram atropelados ali, de quando você caiu de moto. E suas palhaçadas na volta? Pff. Você sempre foi tão sem graça, pai... Tenho que fazer um livro de piadas. Com várias delas. Todas sem a menor graça. HAHA. Mas, mesmo assim, eu ria. Não para te deixar feliz - apenas - mas porque contigo contando ficava engraçado. Não sei, eram tão espontâneas... Eu acabava rindo naturalmente. Oh, pai. Por que foi tão rude na última vez que te liguei? Por que não passou por cima do orgulho, como eu fiz, e me ligou de volta, ao menos? Eu realmente queria estar contigo agora. Queria ter aquela sensação de me arrumar correndo, mas me preocupando com os mínimos detalhes. Para não te deixar esperando e levar esporro, mas para você me dizer, daquele modo que só você sabe, que estou mais bonito do que nunca - mesmo que isso seja a maior mentira do mundo. Estou com saudade de comer aqueles pratos congelados que você insiste em falar que você quem fez. Estou com saudade de abrir seu congelador e ver apenas duas garrafas de Absolut, uma de Black Label e aquele pacote de bacon que deve estar estragado há uns três anos. Ir ao banheiro de empregada e ver aquela caixa de Red Bull - eu sempre roubava um.
''Tentati Tatá. Tatá tentati.'' Argh, como isso me irritava! Lembra que sempre me acordava assim, gritando e batucando nas paredes. Se fosse qualquer outra pessoa eu acordaria de mal humor mas, como era você, mesmo irritadíssimo, eu acordava rindo. Rindo das suas palhaçadas, das suas manias irritantes.
Sabia que eu larguei o teatro e o Tae Kwon Do? Eu não vou mais à Quinta, não estudo mais no _A_Z. Agora eu faço pré-técnico, no PI. Você não deve nem mais lembrar a cor natural do meu cabelo. HAHAHA.
Eu quero você de volta, pai. Nem que seja só pra levar mais esporro, pra conhecer mais uma namorada chata, pra ver você saindo e me deixando cuidando do meu irmão, pra pedir comida chinesa de manhã, pra ser acordado quatro horas depois de ir dormir, morrendo de sono. Todas as suas manias irritantes fazem falta. Você faz falta. E muita. Eu queria que você soubesse, eu queria ter coragem de te dizer. Mas acho que vamos continuar assim, por muito tempo. Você bem que podia me ligar. Dizer que me ama. Diz que me ama. Ou ao menos pensa. Vai, pensa que me ama... Assim eu saberei, eu escutarei. Você disse que sempre que você pensasse em mim, eu saberia. Será que você não pensa mais, ou será que eu não ouço mais?
Eu te amo.

Alexei Twigger.

O beijo.


''O melhor beijo é o beijo desejado,
o beijo que me completa,
o beijo da minha forma adequada,
o beijo com o sabor do desejo na flor da minha pele,
o beijo da minha vontade,
o beijo que jaz o meu pensamento,
o beijo que faz a minha boca e meu corpo querer um novo.
Beijo outra vez.
O melhor beijo é o beijo sem tempo.
O beijo de longa duração ou de pouca duração.
Um beijo de vinte segundos ou de vinte minutos,
isto não importa.
O tempo não conta.
Enquanto se beija o tempo para,
o tempo freia.
E nesta inércia do tempo só sinto
a louca vontade de mais um beijo.
Sinto a outra língua que de encontro com a minha
faz um passeio suave e excitante,
umidecendo minha alma.
Sinto a língua que viaja dos dentes ao céu da boca.
Sinto a língua que acaricia os meus lábios.
A língua e a língua...
A língua que me roça, que me percorre,
que me navega e que me lambe...
O melhor beijo é o beijo em que a língua faz o beijo.
E o beijo faz sexo.''

Meu pai.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Believe me.

Como eu odeio essa sua mania de me provocar... Nunca vi alguém gostar tanto de me ver irritado. Mal sabe que a maioria de seus comentários e brincadeiras me deixam quebrado. Me maltratam por dentro, como se eu estivesse levando chicotadas. Na verdade, eu preferia apanhar a sentir esse aperto tão grande no peito. Fuck... Por que eu fui gostar tanto de você? Como você foi voltar pra ele? São tantas perguntas que eu me faço diáriamente. Eu queria que meu coração entendesse que você não é mais meu. Na verdade, eu acho que ele entendeu. Se não tivesse, por que diabos ele doeria tanto? Acho que ele sabe, mas não aceita. Assim como eu. Eu queria que eu cumprisse a promessa que eu fiz a todos de te esquecer. Eu queria que a frase ''Eu não sinto mais nada por ele'' fosse verdade. Mas eu e você sabemos que não é. E não vai ser tão cedo. Não sei porque, há uma outra coisa que me incomoda muito. O fato de eu ter certeza que você não tem idéia do tamanho do meu amor por você... Você não sabe, não acredita.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Now what?

Eram naquelas horas que ele tinha certeza de que não tinha certeza de nada. Eram naquelas horas que ele sabia que o jeito com que vinha levando a vida não estava dando certo, que ele só errava. Mas como pode alguém errar tanto em uma só vida? Fuck! Ele não se conformava. Por que tudo estava dando tão certo e, ao mesmo tempo, tão errado para ele? Ele queria poder se decidir. Queria poder escolher apenas um deles para seguir em frente. E sabe qual é o pior? Ele sabe que só um deles poderia faze-lo completamente feliz. Só aquele poderia faze-lo rir, deixa-lo com ciúmes, deixa-lo irritado, satisfaze-lo na cama. E, mesmo sabendo disso tudo, não conseguia abrir mão dos outros dois. Por que isso? Por que ele era tão idiota? E agora ele tinha perdido mais uma pessoa que ele amava. E perdido pela segunda vez. Ele não sabia como podia ter deixado aquilo acontecer. E o pior: Ele não era só mais uma pessoa. Era a pessoa que podia faze-lo feliz. Imbecil! Isso que ele era. Uma criança imatura, no corpo de um adolescente idiota. Ele não precisava de mais do que aquilo. Agora ele podia tomar aquela decisão... Mas agora era tarde demais. Agora ele tinha o perdido novamente.

A. Twigger.

Agora ele desistiu.

lgumas pessoas diziam que ele não sabia o que era amar. Isso estava errado. Isso não é verdade. Ele sabe amar, ele sempre soube o que é o amor. Amor é amor. Amor é aquele sentimento especial, aquela coisa boa. Ele não sabia o que era se entregar ao amor. Isso ele só conseguiu algumas vezes. Ele se machucou demais. A culpa não era completamente dele... Seu coração já não aguentava mais sofrer. Então, ele não conseguia mais confiar em ninguém, se entregar a ninguém completamente. E agora ele vivia daquele modo. Daquele modo tão desgraçado. Ele queria se libertar. Se libertar daquele maldito medo que o consumia, que o matava por dentro. Por fora ele parecia bem com a perda, parecia bem com a situação, parecia bem com tudo. Mas por dentro ele estava mordo e cansado demais pra ter qualquer reação. Agora tudo o que ele quer é sumir... Mas dessa vez ele não vai só querer. Agora ele vai fazer isso acontecer. Doa o quanto doer, não importa. Agora ele vai realmente saber o que é saudade, até nada mais importar. Agora ele não quer mais saber... Agora ele desistiu.

A. Twigger.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre trunfos e bandeiras.

E se tudo aquilo que tememos nos deixar? Estamos todos por um triz. Ei, quanto tempo vai durar até você ver? Ninguém mais vê. Não importa, a gente joga fora de si. Estamos todos por um triz. Como é mesmo que se diz? Seu trunfo é viver e poupar os outros da sua agonia sobre morrer.
Vai... Mesmo se ninguém amar. Ame por quem for. Seja como flor. Só assim, meu bem, a fundo vamos.


A. Twigger.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

True love way.

Eu quero, como um substituto. Eu estava trabalhando horrivelmente em você. Mas você não diz, você só segura sua respiração. Eu não posso tocar o que eu ainda não tenho. Ela é uma pessoa pobre e isso me dói tanto... Esse é um caminho difícil e frio. Ele pode me sentir como ele sentiu antes. Nós estaríamos tão felizes. Felizes e sós. Compartilhando um sorriso, tão longe de casa. Empurrando e arrancando. Mas o verdadeiro jeito do amor é difícil. Até que você o queira como eu o quero agora. Com sua boca esperta e suas mãos assassinas... Com uma poção que eu fiz. Para um homem jovem, isso é uma droga de pagamento. E eu fico louco quando vejo seu rosto. Nós estaríamos tão felizes. Felizes e sós. Compartilhando um sorriso, tão longe de casa. E nós sorriríamos. Sorriríamos até chorar. Fazendo uma canção, me fazendo mentir. E as pessoas dizem que sou louco por caminhar por essa cidade. E as pessoas dizem que sou o maior por caminhar por essa cidade. E as pessoas dizem que talvez isso esteja dando voltas. E voltas. E voltas. E voltas.

A. Twigger.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sumir.

Hoje, novamente, me encontro numa confusa situação. É difícil aceitar que eu ainda não mudei. Dessa vez, eu estava convencido de que não cairia nessa situação novamente. Afinal, não estou me envolvendo, não estou em relacionamentos, não estou mentindo, não estou iludindo. Não estou me envolvendo, não estou em relacionamentos? Bom, pelo menos na teoria é assim. Mas na prática, tudo muda. Não sou capaz de controlar os batimentos de meu coração, os desejos de meu corpo, os pensamentos que não desistem de vir à minha cabeça. Por que? Estava tudo tão bem, antes dessa confusão toda. Novamente me encontro perdido em meus sentimentos e pensamentos, sem saber o que sinto, sem saber o que penso, sem saber como ajo, sem saber como falo. E, se alguém no mundo for tão complicado como eu sou, gostaria de pedir-lhe amparo. Pois só alguém como eu pode me entender bem, sem pensar em besteiras. Eu queria sumir.


A. Twigger.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

I'm alive.

My hands are searching for you. My arms are outstretched towards you.I feel you on my fingertips, my tongue dances behind my lips for you. This fire rising through my being
Burning. I'm not used to seeing you. I'm alive! I can feel you all around me, thickening the air I'm breathing, holding on to what I'm feeling, savoring this heart that's healing. My hands float up above me and you whisper you love me. And I begin to fade into our secret place. The music makes me sway, the angels singing say we are alone with you. I am alone and they are too with you. And so I cry. The light is white, and I see you. Take my hand I give it to you. Now you owe me, all I am. You said you would never leave me. I believe you... I believe.
But I was wrong.



A. Twigger.

Teoria e prática.

Eu tento entender, realmente tento entender as coisas que se passam em minha cabeça, as coisas que se passam em meu coração. E elas passam como tiros. Tão rapidamente e tão enlouquecedoramente... Mal posso suportar. Me pergunto como você me deixou assim, porque me deixou assim e como eu estou me sentindo - pois nem mesmo os meus sentimentos eu sei definir. Tudo o que sinto é uma grande sensação de vazio. Na verdade, eu sinto um mar de sentimentos diferentes. Mas o vazio é o único que eu consigo definir. Eu já desisti, desisti faz tempo. Mas, assim mesmo, continuo vagando por sua vida. Nada nem ninguém consegue me tirar daqui, nem eu mesmo. Eu falo sério quando digo que queria conseguir sair daqui, mas não é assim. Estou preso num buraco, num buraco com todos os detalhes perfeitos, todos os detalhes que me encantam. Minha mente e meu coração se prenderam a esse buraco de tal forma, que nada pode faze-los desistirem disso. Como dissemos, teoria e prática são bem diferentes. E nossas teorias sempre funcionam, temos as melhores teorias. A prática? A prática é uma bagunça. É uma bagunça que eu preciso organizar, para sair desse buraco e tocar minha vida. Me ajude, eu lhe imploro, me ajude.

A. Twigger.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Confusão mental.

Você parece nunca se cansar... Nunca se cansar de me deixar confuso. Essa confusão mental vem crescendo a cada conversa, a cada discussão. Não sei o que você pretende fazer com isso, seja lá o que for, eu devo mesmo estar indo para onde você quer me ter. Pois nem meus pés sabem mais para onde estão caminhando, nem meu cérebro pode orienta-los. Estou andando no rumo que você impos, e admito ter medo da onde isso vai me levar. Me diga para onde estamos indo... Você sabe muito bem que não vou deixa-lo, sabe muito bem que me tem em suas mãos e eu vou para onde você me mandar. Só não me deixe sem saber o que vai acontecer.

A. Twigger.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

I wish I was looking into your eyes.



''The best and yes, I do regret
How I could let myself let you go
And now, now the lesson´s learned
I touched and I was burned
Oh I think you should know.''


A. Twigger.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mentiras.


Ainda não sei porque me surpreender. Não sei porque espero diferente de você. Não sei porque toda essa decepção. De agora em diante, te farei nada. Te transformarei em um nada que ocupou minha vida, uma sombra... Não lembrarei nem apenas seu nome. Imagino o dia em que vou parar para relembrar o passado, pegarei aquela foto rasgada, que você não aparece mais. Tentaria, mas jamais conseguiria lembrar sua voz, seu rosto, seu jeito... Não lembraria nem mesmo o que você foi para mim. Toda a parte de minha vida que foi sua, seria simplismente como um coma em minha vida. Um espaço em branco, como se eu tivesse sofrido um acidente. E sofri. Você foi e é meu acidente. Me ensine como o fazer verdade.

A. Twigger.

Perda de tempo.

É... Mal sabe ele que é nele que tenho pensado todo esse tempo. Que ele é minha dúvida, minha vontade. Às vezes penso que ele realmente me conhece, que sabe. Mas, não. É realmente um tolo, nada sabe.

A. Twigger.

Um novo fim.

Novamente me encontro no meio daquela mesma confusão de uns meses atrás. E agora me coloco a pensar: Levantar e mudar de vida realmente adianta para alguma coisa? Alguém venha e me explique. Não sei o que mudou, não sei pra que todo o esforço. Desapegar, esquecer, apagar... Tudo é muito bonito. Mas, do que adianta agora ter desapegado, esquecido, apagado? Olho para trás e me vejo na mesma novela. Com o mesmo final previsível, sem conseguir me mecher. Mudaram os personagens, mas os mesmos já não fazem tanta diferença se vão ser esquecidos, apegados. Agora estou chegando ao fim, ao belo e dramático fim da novela. Logo vão me falar para desapegar, esquecer, apagar. Mas pra que desapegar, esquecer, apagar uma vida? Pra que recomeçar, se o fim sempre será o mesmo? Ter mais nomes em minha lista não me acrescenta nada, a não ser desgosto. Permanecerei onde estou, resistirei as tentações de abandonar minha posição... Continuarei aqui, mesmo sem saber para onde dar o próximo passo, mesmo sem saber como a novela termina, se não terminar aqui.

A. Twigger.

domingo, 14 de junho de 2009

Fuck you.

Não era sinceridade seu maior lema? Não era em volta disso que girava tudo pra você? Você não abominava qualquer tipo de mentira? Fachada. Se tudo isso fosse verdade, você não teria sido tão falso quanto você foi. Se confundir? Meu bem, as pessoas não se confundem de tal maneira. Acredito que no amor possam haver muitas confusões em todos os sentidos. Mas, do modo como foi? Jamais. Não é assim mesmo, esse tipo de coisa não acontece. Estou descontando toda a minha raiva neste maldito teclado, apenas para não bater em você. Agora, cale sua boca, não venha mais me encher com suas histórias. Me esquecer não é sua vontade? Vá em frente, fassa isso. Me deixará totalmente feliz. Me esquece. Esqueça meu nome, meu rosto, meu jeito... Esqueça que um dia já dirigiu a palavra à mim. Apenas esqueça. E saiba que eu te amo.

A. Twigger.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vem.


Eu quero, eu quero, eu quero, eu quero e eu quero. ;; Sim, esse vai ser o post mais idiota da história. Vim aqui apenas para dizer o tamanho da saudade que estou sentindo. Mas como pode? Ele saiu não faz nem uma hora e eu já estou todo aflito, para que ele volte logo para meus braços. God... Da onde será que surgiu toda essa necessidade da sua presença? Quando tudo começou, você era só mais um. Mais um que eu tinha certeza de que não me apaixonaria e que não aconteceria nada. Mas, do nada - Sério, muito do nada - comecei a me apegar consideravelmente a você. Por que você fez isso comigo? Por que me deixou tão apaixonado, tão louco por você? Tudo o que eu queria era falar isso abraçado contigo, olhando em seus olhos e tocando seus lábios com os meus. Sentir sua respiração na minha, me arrepiar com o simples toque de seus dedos gelados em minhas costas. Oh, como eu queria. Você disse que faria apenas algumas comprar e voltaria o mais rápido possível para mim mas, nossa, está demorando tanto. Deve estar comprando quase o mercado inteiro e deve ter esquecido que estou aqui te esperando. Poxa... Vem logo, meu amor. Estou esperando impacientemente.

A. Twigger.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Como num filme...


E vivendo nessa angústia diária, eu sigo. Só sigo porque tenho que seguir, pois minha maior vontade era de parar. Como se a vida fosse um simples filme que você pode pausar, adiantar, voltar e recomeçar a qualquer momento. Ah, se minha vida fosse assim tão simples...
Pausaria quando ele estivesse falando sem graça comigo. Aquele jeito que ele tem de se declarar morrendo de vergonha, tropeçando nas palavras, com sua pele branca já se tornando rosada, mas sem parar de falar. Falar aquelas palavras que me arrancam os sorrisos mais sinceros e me deixam mudo, sem saber o que falar. Ah, eu pausaria só para observar sua expressão linda por horas e horas. E tenho certeza que não cansaria. Adiantaria as brigas que tanto me magoam, adiantaria os momentos tristes de solidão nesse quarto humido e vazio, adiantaria até mesmo esse momento onde escrevo esse maldito texto que, no fundo, não servirá para absolutamente nada.
Voltaria em todos aqueles momentos em que os erros foram fatais, onde fui para a direção errada, onde abri espaço para que os fantasmas que hoje me pertubam tanto, entrassem. Ah, eu voltaria para lá e diria o que devia ter dito, sem aquele medo estúpido de ser mal interpretado. E lá, para agarrar aquela oportunidade única que deixei escapar. Voltaria... Não, naquele momento eu acho que não voltaria. Acho que lhe daria um soco tão bem dado que só uma boa plástica para concertar. Mas, argh, seria um estrago bem merecido. Sim, eu voltaria lá. Mas nem preciso voltar para faze-lo. Posso bater em sua porta agora mesmo e dar o tão esperado soco em seu lindo nariz. Foda-se, você já acha que sou louco mesmo... Nem precisarei especificar meus motivos. Até porque você os conhece.
Talvez eu recomeçasse, mas provavelmente não. Reviver tanta coisa chata de novo... Não, melhor não.
Ah, o mute... HAHAHA. Seria, com toda certeza, minha opção preferida e, de longe, a mais usada. Seria tão bom não ter que ouvir tanta besteira. God, tão bom... Eu acho que nem lembraria mais a voz de algumas pessoas. Há gente à minha volta que só abre a boca para falar coisas dispensáveis, inúteis, desagradáveis e puramente infantis. Argh. Aliás, como eu atraio tanta merda para a minha vida? Preciso mudar isso. E vou.
Seria bom, mas talvez a vida perdesse a graça (Que graça?) se fosse assim tão fácil... Mas bem que eu queria parar. Sumir, só por uns tempos. Até que todos esquecessem meu nome e quem sou. Queria parar.


A. Twigger.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Esperanças.


Como pudemos? Me diga, como pudemos? Depois de tantos cigarros umidecidos por nossas lágrimas, depois de tanto prazer, tanta luta, tanta força, toda a ajuda... Como pudemos? Como é que viemos parar aqui? A sensação que tenho é de que fechei os olhos em um bom momento e, quando voltei a abri-los, tudo havia virado caos. Onde foi parar aquela segurança, aquele aconchego, aquela certeza? Onde estão os sorrisos, as declarações, a despreocupação, a inocência? Me diga, pois irei até o inferno para traze-los de volta. Precisamos recuperar a confiança, aquele não pensar no amanhã que era tão bom. Se sempre fomos tão sinceros um com o outro, porque diabos - de uma hora para a outra - tudo passa a parecer tão falso? E, mesmo com tudo isso, quando aquele maldito nome surge, meu coração ainda se acelera e aquele sorriso ainda se forma em meu rosto, involuntáriamente e, como num impulso, lá vou eu e clico em seu nome, fazendo aparecer aquela linda foto - minha respiração se torna descontrolada. Mesmo que só para observa-la fico ali, esperando e pensando no que fazer. Geralmente, nada faço, enquanto, como uma criança vivendo sua primeira paixão, espero-o me procurar primeiro, fingindo - quase que inutilmente - que nem notei sua chegava. Oh, volte para me fazer feliz. Eu preciso disso, preciso de nós.

A. Twigger.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Um novo.


Saudade. É... A saudade é algo que me consome cada dia mais. Sinto saudade de tudo o que não posso mais ter. Não me controlo. As saudades que me fazem chorar, rir, pensar, lembrar. Saudade de ter seu corpo no meu, seu olhar me deixando sem graça. Oh, essa saudade que dói fundo no peito, mas que é tão boa de sentir. Gosto de sentir saudades de você. Saudade daquela época boa, aquela época tranquila, em que nem o maior problema de todos era suficiente para nos abalar. A época em que estávamos lá no alto e nada podia nos atingir. Época boa, muito boa. Prefiro pensar que essa época ainda vai voltar um dia. Mesmo que não com você, com outra pessoa. Pois nós sabemos que nossa vida juntos nunca mais será aquela de antes. Mesmo que não seja com você, com outra pessoa. Outra pessoa que possa me abraçar e me fazer sentir seguro. Uma pessoa que me olhe e, só com isso, me deixe sem graça. Alguém que me faça gaguejar, ficar em silêncio, pensando no que falar. Alguém que com apenas um toque me faça me entregar, derreter. Alguém que saiba o que falar e quando falar. Que saiba me conquistar sem ao menos fazer esforço. Alguém que saiba exatamente onde tocar, que me leve a loucura. Alguém que me faça fazer coisas que eu nunca imaginei fazer. Alguém que me leve a perder medos, ganhar maturidade. Alguém que goste de mim, mas que saiba ser duro quando tem que ser. Acho que sei quem eu queria que fosse, mas sei que não será. Espero ter alguém bom pra mim. Aquele alguém que, por mais que erre pra caralho, é perfeito ao meu ver. Quero ver qualidade nos defeitos de alguém novamente.


A. Twigger.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Oh, you know that's for you.


Oh, como vim parar aqui? Ouço sua agitada voz adentrar meus ouvidos, tremer meus tímpanos e soar como um eco em mim, e repetindo por várias vezes. Fecho os olhos e, quando volto a abri-los, tenho seu corpo no meu, suas mãos geladas em meu corpo quente. Sua língua em meu pescoço, meu corpo todo se arrepia. Arranco minha blusa, a jogo para o canto e te empurro na parede com uma força capaz de fazer tremer todo o apartamento, logo lhe beijo. Você implora, logo solto seu corpo e jogo o meu em um canto qualquer daquele sofá antigo de couro. Assisto atentamente a fumaça densa entrando e saindo de seus lábios, com aflição. Quero você, eu quero agora. Venha. Me mate de tesão com apenas um olhar e me abrace. Não me solte mais, me abrace até o fim desta noite. Quero sentir sua energia, seu calor, nesta fria noite de maio. Mas a dor é tão grande... Como pode fazer isso comigo? Por que me deixaria? Me deixaria pois desconhce a dor de te perder, me deixaria pois desconhece o tamanho de meu amor. Esse amor tão grande, que dói no próprio peito, como se alguém o esfaqueasse. Sinto meu sangue borbulhar, como se me matasse de dentro para fora, queimando meu corpo. Arranque meu coração e o leve como um brinde de uma festa infantil. Só não me deixe mais sangrar. Sykes.


A. Twigger.

domingo, 17 de maio de 2009

São tão valiosos...


Ficar horas deitado em uma cama, apenas alternando o olhar entre seus olhos e as gotas dessa chuva tão fria que batem na janela. Esse frio, seu corpo para me aquecer. Sua mão na minha, sua respiração quente em minha nuca... Tudo o que eu preciso. Se pudesse, poderia ficar aqui para sempre. Meu mundo para, as horas já não mudam, nada acontece. Só posso nos enxergar ali, abraçados. Por favor, não se vá. Não se vá, pois os momentos são tão valiosos...

A. Twigger.

sábado, 16 de maio de 2009

I wish I can fell.



Não, não posso acreditar. Não posso acreditar que gastei tanto tempo para absolutamente nada... Às vezes, paro para pensar em tudo o que aconteceu. God, aconteceu rápido, tão rápido. Talvez seja por isso que perdemos o controle. Gosto devagar, devagar, devagar. Até mesmo quando temos que ir com pressa, quero devagar. Volte para mim, mas devagar. Vamos aproveitar, tudo em seu tempo, sem pressa de viver tudo só de uma vez. Se vivermos tudo antes do que deveríamos, o que vai restar no resto do tempo? Nada. Será que foi o que aconteceu? Creio que não, pois não fizemos metade do que eu queria que tivessemos feito. Mas algo aconteceu antes do tempo... Eu sei. Você foi embora antes do tempo, me deixou antes do tempo. Será que seu tempo passa mais rápido do que o meu? Hoje, não consigo acreditar em uma palavra que sai da sua boca. Cada movimento que ela faz, me chama para seu corpo mas, não ouço se quer uma palavra. Só ouço o som de seus gemidos em meu ouvido, quando estavamos juntos. Você diz que me ama, diz que me quer... Mas não posso mais acreditar. Depois de tudo? Não, não pode ser verdade. Sinto que não estou mais com os pés no chão... Vejo toda a situação de fora. Vejo seus lábios se movendo, as lágrimas escorrendo por sua pele branca, mas não posso ouvir nada, não posso entender nada. Não posso sentir nada. Não, eu não sinto mais nada. Será que você roubou também meus sentidos? Minha alma saiu de meu corpo e não quer mais voltar... Quero ter meus pés no chão. Mas não posso ouvir nada, não ouço nada. Meu corpo quer apenas se deitar em algum canto quente e descansar para sempre... Meus olhos querem se fechar, para não ver mais nada disso. Me lembro de toda nossa história, mas não aconteceu comigo. Não era eu, não quem eu sou agora. Eu gostaria de sentir, sentir algo. Prazer, dor, surpresa. Queria que as lágrimas guardadas finalmente escorressem por meu rosto... Mas elas não querem sair. Permaneço apenas lhe observando, sem dizer nenhuma palavra. Tudo o que eu queria era sentir, sair, esquecer.


A. Twigger.

segunda-feira, 2 de março de 2009

I just hate to love you.


Seria um dia normal, se não fosse tão diferente. Seria um dia bom, se não trouxesse tanta dor. Eu estava em paz até você chegar. Como o destino te trouxe de volta para mim? Será que meus erros do dia-à-dia são tão graves a ponto de me fazerem merecer tal castigo? Te ter de volta em minha vida... Como isso foi acontecer? Hoje te encontro em minha rua, vagando como eu, sem rumo, sem hora, sem alma. Pra você, pode parecer normal... Não acho que tenha tido alma algum dia. Isso não lhe daria o direito de roubar a minha, como fez. Sem notar sua presença, esbarro meu ombro ao seu. Levanto o rosto e o olhar, antes direcionados para o chão, em rumo ao olhos teus. Entro em choque quando percebo de quem se trata. Com apenas um olhar, você faz de mim seu eterno escravo. Com apenas um toque sou seu. Seus lábios nos meus... Ah, seus beijos. Seus beijos fazem meu sangue ferver, meu coração quase parar, seus beijos me deixam louco. E não há coisa que eu mais odeie. Odeio o fato de estar em suas mãos, odeio ser controlado, odeio sair de meu centro. Odeio te amar tanto assim. Por que te tenho de volta em minha vida? Estava tudo em paz quando você se foi. Estou aqui escrevendo pois não tenho coragem de falar, estou aqui escrevendo pois não quero olhar em seus olhos e ter que falar. Agora paro e pergunto a mim mesmo: Como, depois de tanto, tanto tempo, eu ainda posso sentir o mesmo por você? Como você ainda pode me abalar? Eu devo ser muito bobo. Me olho e me vejo no mesmo lugar. Enquanto todos a minha volta avançaram, progrediram... Eu continuo na mesma merda. Volto a rezar, volto a pedir, a implorar, para você sumir da minha vida. Volto a implorar para que meu coração te ignore. Mas acho que será assim para sempre.

A. Twigger.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Num suspiro de dor.


Há dias em que não acordamos bem. Normal, todos têm seus dias ruins. Na vida, surgem problemas. Normal, todos têm seus problemas. Mas, como em resposta a isso, vêm os momentos bons em nossas vidas, os momentos em que nós ficamos nas nuvens de tão bem. Momentos de risadas, de diversão. E, como diz os velhos clichês da língua portuguesa: A vida é feita de altos e baixos. Então, se você estiver em um momento ruim, pode esperar... Logo depois virá um momento bom, um alto em sua vida. Mas e quando você estiver atolado de problemas? E quando surgir um sem resolução, e mais outro e outro? E quando nada mais tiver solução, coisa alguma houver jeito? Quando você se encontrar num buraco, sem escadas e sem pedras para serem escaladas até a saída? God, o que fazer? Quando até os momentos bons da vida perdem a razão, o sentido e alegria, diante de tanta coisa ruim. Quando você preferir nem mais abrir os olhos, quando você preferir ser torturado até a morte, ao sentir aquele aperto no peito. Quando os únicos sentimentos que restam são dor, aflição, medo e tristeza. E quando nada mais tiver graça? Quando você perde toda a vontade de abrir os olhos e olhar para o mundo e perde toda a vontade de respirar? E quando você desiste da vida? Quando as cores do mundo forem tomadas por sofrimento e preto e branco? Eu me ponho aqui hoje para implorar. Passo por cima de todo orgulho, toda a pose. Passo por todos os tabus e imploro socorro. Imploro socorro, misericórdia, amor, carinho, compaixão, compreensão. Imploro sentimentos bons, imploro algum sentido na vida. Imploro a alguém que me traga de volta as cores, que me arranque a força um sorriso dos lábios. Imploro que alguém me dê uma escada para eu sair do buraco com vida. Imploro ajuda, imploro socorro. Alguém tire de mim toda essa dor, toda essa pressão, todo esse peso. Imploro por alguém que me ame, que me entenda, que me ajude. Alguém que saiba calar, falar, abraçar. Não preciso da nada perfeito, só imploro por ajuda. Eu imploro: Alguém me liberte.

A. Twigger.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amor? Não, não mais amor.


Sempre ouvimos tantas coisas sobre ele. Em nosso dia-a-dia, quantas vezes ouvimos essa palavra? Pessoas acham que sentem, mentem sentir. Elas dizem por carência, por apego, por passar da dose, apenas por confusão. Mas, o que é ele? Amor... O que é o amor? Várias vezes me pego perguntando. Sempre dizem que é uma coisa boa. Será mesmo? Não é ele que nos deixa lá embaixo, na maioria das vezes? Quando nos sentimos sozinhos, carentes... Quando nos sentimos sem graça, um lixo. E quando doamos todo o nosso amor para alguém e, logo depois, essa pessoa o joga fora e arranca nosso coração com as mãos? Somos traídos, machucados, pisados. Por que um sentimento que nos faz isso seria bom? Será que é o ser humano que destruiu, como todo o resto, o amor? Duvido. Acho que quando o amor nasceu, ele já trazia com ele toda a dor. Dizem que o amor é uma dor, não é mesmo? Por que todos desejamos essa dor? Eu, por exemplo. Cansei de sofrer por amor... E acho que todos aqui também. God, ainda sofro por uma pessoa. Mas, mesmo sabendo disso tudo, mesmo lembrando de toda a dor, de todos os momentos ruins, de todas as brigas, de todos os ciúmes, de todos os dias gastos, de todos os crifres, eu me sinto sozinho. E, caralho, por que me sinto sozinho? Por não amar e não ser amado no momento? But, God... O amor é péssimo. HAHA. Pode parecer irônico uma pessoa dizer que o amor é péssimo e, mesmo que inconcientemente, querer amar. Mas, bom, é bem assim. Se você me perguntar se eu quero amar, eu direi que não. Não, nunca mais quero amar. O amor que morra. Mas, bom, todos sabemos que ninguém é assim. Ninguém está livre do amor. Infelizmente. Mas, ainda criarei um remédio e uma prevenção para o mesmo. E ficarei milhonário. HAHA.

A. Twigger.